Meu caminhar ausente
Diverge da minha vontade...
Estacionário não me leva
Onde eu quero...
Forma lacunas onde resiste a
Insatisfação, crio artifícios
Que dissipam a solidão...
Meus monólogos
Sempre os mesmos:
- Será possível transpor
Minhas muralhas...
Ocupar novos espaços?!...
Cheguei ao fundo do poço:
Emergir é preciso
- Sem covardia, sem medos -
Livrar-me da monotonia
Sair ilesa desse inferno
Mudar o enredo...
Investir na alegria com muito riso
Criar em alegoria
Minha versão de paraíso...
Acyle Couto
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