sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Sufoco
Chega de sombra
De repressão...
Isto me exorta, me sufoca
Abre esta porta...
A asfixia me tira de órbita,
Quero viver a vida lá fora...
Sem demora sair dessa redoma,
Por quem me tomas?!
Uma demente incoerente, inconsequente,
Inerte, irreverente, sem sangue quente?!
Eu não estou morta...
Qual o conceito que fazes de mim?...
Eu tenho gana sim...
Muito amor próprio,
Cheia de vontades, tenho garra
Para varrer os preconceitos,
Fazendo valer os meus direitos
Encontrar alguém que me trate
Com muito mais respeito e que
Não me subestime desse jeito.
Quero entre outras tantas
Em vez de preterida ser a
Preferida, sendo a mais querida...
Deixar de ser apenas um fantoche
Manipulado por baixo dos panos
Com escárnio...
Num obscuro quarto
Como cenário...
Acyle Couto
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